terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mais uma semana que eu passo com minha irmã.... ela sente minha falta, mas sempre que posso eu estou junto a ela.


Eu a vejo toda semana, mas mesmo assim ela reclama e diz que gostaria que eu estivesse sempre com ela todos os dias, rsrs

Mesmo assim nós estamos sempre unidas. Temos desentendimentos tambem afinal isso faz parte pois nós duas temos o mesmo signo, "Aries" e somos muito parecidas, mas no final sempre nos entendemos, rsrs.

Te amo Dedé e o Papai tambem... SEMPRE estaremos com você não importa o que aconteça!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010


Passando por aqui só para...




... não perder o habito de postar fotos lindas da minha irmã linda que puxou a irmã linda rsrs...

Isto também passará...






" Um rei poderoso pediu ao filósofo da corte para escrever uma frase tão curta que pudesse caber na pedra do seu anel, e ao mesmo tempo tão profundamente significativa que pudesse ser aplicada tanto para os bons como para os maus momentos da sua vida. Depois de algum tempo o filósofo escreveu:

Isto também passará..."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.

Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.

Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.

Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.

E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.

Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Irrealidade...


Fazes menos do que ontem, fazes mais do que amanhã e não queres saber o final. Tornaste-te naquilo que não querias e temes no que possas vir a tornar-te. Sentes-te a viver uma irrealidade sozinho, e que és o único nela. Achas-te estranhamente diferente de todos: nós apenas estamos a viver as nossas vidas e tu estás do outro lado da janela a assistir. Tentas imitar-nos mas ao mesmo tempo evitas ser como nós, avanças recuando a cada pensamento. Abres o teu caminho mas ao mesmo tempo dificultas a passagem nele. Anseias por ouvir algum pensamento igual ao teu. Chegaste ao extremo. Estás na ponta controversa à nossa. Quem somos nós? Somos eu, ele, ela. Quem és tu?